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Direitos humanos: uma pauta de todos

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Direitos humanos é uma pauta universal. Quando digo universal quero dizer que é de todos e deve ser defendida e trabalhada por todos, sejam de direita, esquerda ou centro.

A declaração universal dos direitos humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro de 1948, é um marco na evolução da humanidade. O entendimento desses direitos representa a construção de um mundo mais humano, com mais respeito, um mundo melhor. Fico muito chateada quando militantes de esquerda se apropriam dessa pauta como os defensores das minorias.

É importante lembrar que, nos países onde mais os direitos humanos foram violados, seus governos eram aclamados como governos de esquerda. Por exemplo, na China entre 1958 e 1962, o líder comunista Mao Zedong (1893-1976) liderou o "Grande Salto Adiante", que levou pelo menos 40 milhões de pessoas a morrer de fome. Também, entre 1966 e 1969, na chamada Revolução Cultural, ele caçou minorias, seguidores de qualquer religião e quem se opusesse ao governo. Nessa época, a China ficou cheia de campos de concentração, e as famílias eram obrigadas a pagar pela bala usada para matar os condenados.

São históricos os crimes contra a humanidade. Poderíamos citar, após a 2ª Guerra Mundial, o ditador Josef Stalin (1879-1953), que, assim como Hitler, foi um louco; um louco assassino. Esses assassinos usavam métodos parecidos: os fuzilamentos e os campos de concentração. Fatos que não trazem orgulho a ninguém e tornam essa pauta uma pauta de todos, todos que se preocupam com a construção de processos de melhoria da evolução da humanidade e com a possibilidade de viver uma cultura da paz e do respeito.

Temos um processo eleitoral à frente, então é importante que nossos políticos tenham embasamento histórico para não fazer discursos equivocados. Lembrando que direitos humanos é uma pauta de todos. E quem realmente quer construir melhorias não se apro-pria desse tema como seu, mas busca compartilhar e construir, pois sabe que muito se tem a caminhar quando falamos de direitos fundamentais.

É de suma importância a construção de pontes de diálogo e de programas de educação para que as conquistas sejam universais nos acessos à educação, à liberdade, à saúde e ao respeito de escolha. Como coloca a própria declaração em seu artigo primeiro:

"Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade".

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